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sábado, 23 de julho de 2011

ABC empata e entra no G4

O Boa Esporte recebeu o ABC no estádio Melão, em Varginha, na noite deste sábado, para duelo válido pela 12ª rodada do Brasileirão série B. Mas os torcedores que acompanharam a partida não saíram satisfeitos. Em jogo devagar, fraco tecnicamente e sem maiores emoções, as equipes não saíram do zero e cada uma somou um ponto na tabela. Os presentes no estádio, inclusive, vaiaram assim que o árbitro assinalou o fim de jogo.



Os donos da casa foram a 13 pontos e conseguiram deixar a zona de rebaixamento. O Boa Esporte subiu para a 16ª posição, mas continua com o pior ataque da competição: em 12 partidas, apenas oito gols marcados. O time, inclusive, passou em branco em metade dos jogos disputados até então.
Já o ABC, atual campeão da série C, vem de uma sequência de invencibilidade. O time chegou a Varginha com um empate e duas vitórias consecutivas. Com este 0 a 0, o time tem agora quatro jogos sem perder e conseguiu entrar no G-4, com 21 pontos.
Na próxima terça-feira, o Boa Esporte enfrentará o Bragantino, 13º colocado, no estádio Nabi Abi Chedid, às 19h30m (de Brasília). O ABC, por sua vez, encara o São Caetano, 15º, no estádio Frasqueirão. O jogo também serána próxima terça-feira, só que às 21h50m (de Brasília).

domingo, 17 de julho de 2011

The Rolling Stones - Exile on Main St. (1972)


Naquele tempo eles já carregavam o título de "A Maior Banda de rock'n'roll do Mundo" como um peso-pesado que exibe seu cinto de campeão. Não havia mais Beatles, não havia mais Jim Morrison, não havia mais Hendrix. A única competição real era o rock operático do Who e o então ascendente Led Zeppelin. E, mesmo assim, ao vivo, os Stones eram imbatíveis - Jagger piruetando pelo palco, comandando um rugido-rock que era afiado e perigoso como o fio de uma navalha. Em disco, passavam por seu melhor período, parindo clássico após clássico - de "Brown Sugar" a "Street Fighting Man", de "Let It Bleed" a "Simpathy for the Devil". Embora o Sr. M. tivesse levado Brian Jones - que, enamorado demais pelas possibilidades "místicas" das drogas, já se mostrava incapaz de produzir um décimo de seu input habitual na banda -, os Stones da virada dos anos 60 para 70 progrediam, artística e popularmente, como uma bola de neve. Agora, sob o comando de Mick Jagger e Keith Richards, mais do que nunca os Stones mereciam o título de "A Maior".
Com a entrada do lírico Mick Taylor no lugar de Jones, os Stones saíam de uma trilogia de álbuns absolutamente brilhantes - "Beggar's Banquet" (ainda com Brian), "Let It Bleed" e "Stick Fingers" -, mas enfrentavam um novo/velho problema: drogas. Desta vez era Keith quem flertava com a morte, via heroína. Escondera-se numa villa no sul da França, Nellcote, para poder injetar um pouco de sanidade em sua vida. Mas sanidade era difícil de achar numa atmosfera rock e, ao invés dela, Keith acabou encontrando mais rock, e mais heroína. Como Keith não saísse de Nellcote para coisa alguma, os Stones mudaram-se para lá para poder gravar seu novo disco, cujo título balançava entre "Eat It" e "Jungle Disease". Chamaram o saxofonista Bobby Keyes, o trompetista Jim Price e os tecladistas Nicky Hopkins, Billy Preston e Dr. John. Ficaram trancados em Nellcote de julho a novembro de 1971. Quando saíram de lá para Hollywood, onde complementaram e mixaram o disco, os Stones traziam nos braços material para preencher três álbuns. Acabaram optando por um álbum duplo e por um terceiro título - "Exile on Main Street" - e ofereceram ao mundo o disco mais denso, mais pessoal, mais intrigante e mais controverso de toda a carreira dos Stones. Quem ouviu "Exile" em 72 amou ou odiou o disco imediatamente. A maioria odiou, reclamou de "falta de foco", "mixagem lamacenta" e "encheção de lingüiça". Erraram e acertaram. Primeiro, porque tudo isso era intencional - a massa sonora de "Exile" só podia ser penetrada a facão. Os vocais de Jagger foram enterrados mais do que o costume. Os agudos foram saturados. E, segundo, porque a maioria das músicas era uma sucessão de Polaroids rock - images de decadência, dor, perigo, desilusão. E de sobrevivência. Acima de tudo, "Exile" era um portrait dos Stones no topo de sua forma - faixas como "Tumbling Dice", "Rocks Off", "Soul Survivor" e "Rip This Joint" eram o testemunho de que, quando os Stones resolviam se reunir num estúdio para fazer rock'n'roll, faziam "O Melhor Rock n Roll". Jagger explodia suas tripas em vocais insuperáveis até mesmo por ele. Richards e Taylor trocavam riffs como guerrilheiros na selva. Bill Wyman e Charlie Watts sedimentavam uma construção crazy com uma argamassa indestrutível. Após "Exile" tornou-se impossível reunir todos os Stones num mesmo estúdio, ao mesmo tempo. E os álbuns subseqüentes retratavam este insidioso fracionamento. Depois de "Exile", salvo faixas excepcionais, como "Start Me Up" e "Undercover", os Stones eram um arremedo dos Stones. E Exile era seu melhor testamento. E o derradeiro epitáfio.

Dica de Oficina

Veículo: Corsa Wind 1.0 1995

Defeito: Motor apaga pouco tempo depois que entra em funcionamento

Diagnóstico: Este veículo chegou à oficina em um reboque. Foram feitas verificações no sistema de injeção com o scanner e constatou-se falha no sinal no sensor de rotação, que ,neste veículo está localizado no distribuidor. Ao fazer uma análise, constatamos um vazamento de óleo na base do distribuidor, através do anel o’ring danificado, que estava se infiltrando entre o conector do sensor e o conector do chicote que leva o sinal à ECU, provocando o problema.

Solução: Troca do anel o’ring da base do distribuidor e limpeza dos conectores do sensor e do chicote.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ABC é o 7º Colocado

Saudações Alvinegras. Estive um pouco ausente esses dias devido ao grande número de serviços na oficina. Mas essa semana estarei atualizando o blog e vou começar hoje pelo mais querido. Em meu último post falei sobre o empate com o Vila Nova. De lá pra cá já se passaram quatro rodadas. Na 7ª rodada o ABC bateu o Náutico pelo placar de 1 x 0 com gol de Leandrão, o artilheiro das decisões. Na 8ª rodada conhecemos nossa primeira derrota, 2 x 0 para o Sport na Ilha do Retiro. Pela 9ª rodada novo empate, dessa vez diante da equipe do Criciúma em pleno Frasqueirão. O placar foi de 1 x 1, com gol de Pio pelo alvinegro. Já na 10ª rodada o mais querido se reencontra com a vitoria batendo o Guarani, em Campinas, pelo marcador de 2 x 1, com gols de Leandrão e Cascata. No momento o ABC ocupa a sétima posição com 17 pontos e está a 3 pontos da líder Portuguesa.
Elionar Bombinha vem sendo o artilheiro da equipe com seis gols. Leandrão e Cascata dividem a 2ª colocação com três gols cada.
Próximo jogo é sábado, no Frasqueirão, contra o lanterna Duque de Caxias.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

2º Fest Bossa & Jazz

Realizado pela primeira vez em abril de 2010, o Fest Bossa & Jazz parece ter vindo para ficar. O ousado evento chega a seu segundo ano com quatro dias de programação - a mesma quantidade da estreia - e, não diferente do primeiro, com músicos do mais alto nível técnico.

O violonista gaúcho Yamandu Costa (foto), o guitarrista argentino Victor Biglione e a dupla de blueseiros Dave Riley & Bob Corritore, dos Estados Unidos, são algumas das atrações. Desta vez o festival será entre 14 e 17 de julho, sendo os três primeiros dias em Natal, no Vila Hall (Hotel Vila do Mar), e o último na praça de eventos de Pipa, aberto ao público. Além dos shows, haverá workshops com músicos convidados. As atividades serão realizadas nos dias dos shows, sempre às 15h, com inscrições para músicos e estudantes de música. As apresentações em Pipa e os workshops são gratuitos.


SERVIÇO | 2º FEST BOSSA & JAZZ
Dias: 14 a 16 de julho (Villa Hall - Hotel Vila do Mar) e 17 de julho (Pipa)
Hora: 20h
Ingressos: à venda na livraria Siciliano (3º piso do Shopping Midway Mall)
Valores: mesa setor A (para 4 pessoas): R$ 200 / mesa setor B (compartilhada): R$ 50 por pessoa / mesa setor A para os 3 dias (4 pessoas): R$ 480 / mesa setor A para os 3 dias (compartilhada): R$ 120 por pessoa / cadeiras setor C: R$ 25 (para estudantes)
Informações: 3222 4722 | www.festbossajazz.com.br

SHOWS

Dia 14: Liz Rosa (RN), Delicatessen (RS), João Donato (AC)
Dia 15: Antonio de Pádua (PB), Taryn Szpilman (RJ), Yamandu Costa (RS)
Dia 16: Orquestra de Sax (RN), Simona Talma (RN), Victor Biglione (ARG), Dave Riley & Bob Corritore (EUA)
Local: Villa Hall - Hotel Vila do Mar - Via Costeira
Hora: 20h

Dia 17: Erick Von Sohsten e André Correia (PB), Dave Riley & Bob Corritore (EUA), Jefferson Gonçalves (RJ) / participação de Taryn Szpilman, Jam Sessions
Local: praça de eventos da praia de Pipa
Entrada gratuita

WORKSHOPS

Dia 14 - Robertinho Silva (bateria)
Dia 15 - Yamandu Costa (violão de 7 cordas)
Dia 16 - Taryn Szpilman (técnica vocal)
Local: auditório da livraria Siciliano (3º piso do Shopping Midway Mall)
Início: 15h

Dia 17 - Jefferson Gonçalves (gaita)
Local: Praia da Pipa (litoral sul)
Início: 15h